No leste, onde o Hezbollah está ativo, pelo menos 16 pessoas foram mortas, incluindo quatro crianças, de acordo com o ministério.
No sul, outro reduto do Hezbollah, pelo menos 14 pessoas foram mortas, incluindo cinco na cidade costeira de Tiro, de acordo com a mesma fonte.
Nos últimos dias, as forças israelitas têm lançado grandes bombardeamentos em diferentes partes no Líbano, incluindo um ataque no centro de Beirute que deixou pelo menos quatro mortos e 33 feridos.
De acordo com o canal de televisão Al-Manar, o ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) destruiu por completo um edifício de oito andares e deixou uma enorme cratera.
Este ataque teria como objetivo atingir um alto responsável do grupo xiita Hezbollah, de acordo com uma fonte de segurança libanesa à AFP.
Hoje, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, reiterou o compromisso dos Estados Unidos com uma "solução diplomática para o Líbano", durante uma reunião com o seu homólogo israelita, Israel Katz.
Israel diz querer incapacitar o Hezbollah e também o grupo islamita Hamas, ambos apoiados pelo Irão, após o ataque sem precedentes do movimento palestiniano em território israelita, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que entretanto se alastrou ao Líbano.
Após um ano de trocas de tiros na região transfronteiriça, Israel entrou em guerra aberta contra o Hezbollah em 23 de setembro, lançando uma intensa campanha de bombardeamentos no Líbano.
Desde 01 de outubro, forças terrestres israelitas entraram no sul do Líbano, onde este conflito já matou mais de 3.500 pessoas e deixou acima de 1,2 milhões de deslocados, segundo as autoridades de Beirute.
SMM (HB/CSR/VQ) // MSF
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