O MISA Angola refere que a jornada "Erga o Punho" é um "grito" diante da realidade vigente em Angola, consubstanciada em estreitamento das liberdades, "em particular a de imprensa", e o desvirtuar do jornalismo em detrimento da propaganda.
Em comunicado hoje divulgado, o Instituto salienta que o protesto, no dia 17 de dezembro, em Luanda, será igualmente contra os obstáculos ao jornalismo que procura e verifica factos com sentido crítico e a reforma "quase compulsiva de jornalistas tarimbados e menos manietáveis, substituídos por novatos e estagiários".
Segundo a organização não-governamental regional, também com representação em Angola, no país lusófono há interferências nos critérios editoriais, enfraquecimento de disposições, como os de regulação e autorregulação, tendência informativa que representa cada vez menos as diferentes realidades do país.
Há ainda em Angola, a "permanente estratégia de dividir para melhor reinar", refere-se no comunicado.
De acordo com o conselho de governação do MISA Angola, jornalistas, demais atores da comunicação social, sociedade civil e interessados devem participar deste ato em prol de uma comunicação social plural, independente e diversificada.
DAS // ANP
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