O primeiro-ministro, Luís Montenegro, falou pela primeira vez sobre os distúrbios que estão a acontecer em Lisboa desde segunda-feira, na sequência da morte de um homem na Cova da Moura, na Amadora, baleado por um agente da PSP.

"Nós não vamos pactuar com esses episódios. Nós queremos tranquilidade, ordem pública e que cada pessoa possa exprimir a sua opinião, mas dentro das regras. Não vamos pactuar com a violência", disse o chefe de Governo.

Luís Montenegro fez questão de deixar “uma palavra de grande apreço” às forças de segurança, que “têm feito um esforço notável de tentar conter esse ímpeto de violência", realçando, contudo, que os polícias não deixam de ser alvo de escrutínio.

“Não significa que os agentes das forças de segurança não estão sob escrutínio. Neste caso específico, houve uma vida que se perdeu, temos que ter certeza que a atuação da polícia foi correta. Por isso foi aberto um inquérito”.

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