O acesso referenciado às urgência de obstetrícia vai ser alargado a todo o país, segundo avança esta terça-feira o jornal Público, que cita fonte do Ministério Público.

O Público escreve que a extensão já estava prevista desde o início do projeto, caso os primeiros três meses fossem positivos.

Citado pelo jornal, Alberto Caldas Afonso, presidente da Comissão de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, diz que o balanço é "positivo" e o objetivo, de conseguir reduzir entre 20 a 25% os casos pouco ou não urgentes, "foi atingido".

O modelo, que começou em dezembro de 2024 em alguns hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, prevê que as grávidas contactem a Linha SNS 24 antes de se dirigirem às urgências.

Entre 16 de dezembro e 31 de março, a linha referenciou cerca de 35 mil utentes, das quais 25.853 para serviços de urgência, 2588 para consultas agendadas em centros de saúde, 3750 para centros de saúde, mas sem consulta agendada, e 384 para consultas abertas em hospitais. Ao todo, 1196 utentes receberam indicação de autocuidados em casa e outros 1298 casos foram reencaminhados para o INEM.

Na primeira fase, o projeto-piloto abrangeu os hospitais de Santa Maria, São Francisco Xavier, Amadora-Sintra, Loures e Cascais, bem como as unidades de Vila Franca de Xira, Santarém, Abrantes, Caldas da Rainha e Leiria.

O número da linha SNS Grávida é o mesmo da Saúde 24, ou seja, 808 24 24 24.