"Recebemos com agrado a informação do operador de que o barco [plataforma integrada de exploração e processamento] chegará a Moçambique em dezembro deste ano", referiu, antecipando a última previsão que apontava a chegada para o primeiro trimestre de 2022.

Filire Nyusi falava em Maputo, durante a sessão de abertura de um evento ligado à indústria extrativa, com participantes do setor e num discurso em que resumiu as perspetivas no país na área.

"A plataforma poderá alcançar a meta de começar a produzir em 2022", com uma capacidade de 3,4 milhões de toneladas de gás natural liquefeito por ano (mtpa).

O ministro dos Recursos Minerais e Energia (Mireme), Max Tonela, tinha anunciado em março que a construção da plataforma em estaleiros coreanos de Busan "está a cerca de 90%" e que os trabalhos deveriam ficar concluídos em dezembro, para chegar a águas moçambicanas no primeiro trimestre do próximo ano.

O governante referiu na altura que tudo está encaminhado para que a operação arranque em julho de 2022, depois de a plataforma estacionada em alto-mar, ao largo de Cabo Delgado, ficar ligada aos poços de gás da bacia do Rovuma e assim o processar para exportação, através de cargueiros especiais que a ela se ligaram para abastecimento.

A plataforma faz parte do consórcio da Área 4 liderado pela Exxon Mobil e Eni a partir das reservas de gás Coral Sul.

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