"Sobre a questão do imediato, aquilo que se perfila como possível, e esperemos que haja consenso para isso, é que haja uma recomendação dos ministros [dos Negócios Estrangeiros], não propriamente um endosso da adesão no imediato, penso que para isso não haverá consenso", anunciou Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que pode ser equacionada a "ideia de uma eventual recomendação para a cimeira [da NATO] de Haia [Países Baixos, em julho de 2025], para que esse convite seja ponderado".
"Isso pode ser um resultado [das discussões entre os ministros com a pasta da diplomacia], não sei se haverá consenso para isso", comentou.
Em causa está uma carta enviada na semana passada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, a cada um dos homólogos dos países que integram a NATO pedindo um convite para aderir à organização político-militar como elemento crucial para um processo de paz.
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