
Marta Sofia apresentou oficialmente a sua candidatura à Câmara Municipal do Funchal e à Assembleia Municipal pelo Livre. Esta pretende ser uma candidatura comprometida com uma nova forma de fazer política, "mais próxima das pessoas, mais justa e mais ecológica".
A candidata já tem vindo a encabeçar as listas do Livre ao longo dos últimos actos eleitorais. "A sua eleição como cabeça-de-lista para as legislativas regionais registou uma das maiores votações internas do partido desde a sua fundação, um sinal claro da confiança dos membros, que reflete-se na sua liderança sólida e na capacidade de representar os valores fundadores do partido: ecologia, justiça social, democracia participativa e transparência, e que nestas eleições primárias às autárquicas voltou a repetir-se o forte apoio a Marta Sofia", indica nota do partido.
Nasci no Funchal e acredito que o futuro da cidade depende da coragem de fazer diferente — com proximidade, responsabilidade e compromisso real com as pessoas. Não me candidato por ambição pessoal, mas por convicção profunda de que o Funchal merece mais — e merece melhor. Marta Sofia
Marta Sofia assume que a sua candidatura "não serve interesses instalados — serve as pessoas, a ecologia e o futuro. O Funchal precisa de coragem para mudar — e de mãos LIVREs para o construir". Por isso, defende uma cidade onde o desenvolvimento respeite o ambiente e o património, onde todas as zonas e todas as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades, e onde a política cultural seja plural, democrática e acessível.
O partido aponta que persistem desequilíbrios profundos entre freguesias, mobilidade urbana deficiente, inacessibilidade para pessoas com deficiência, crescimento desordenado e políticas ambientais frágeis. "A Cultura continua captiva de lógicas fechadas, onde a liberdade de criação e a justiça no acesso são frequentemente esquecidas", indica.
Aliás, aponta como problemas sociais um aumento preocupante da população em situação de sem-abrigo, agravado pela ausência de respostas sociais integradas; a exclusão de pessoas com dependências, que continuam a ser alvo de estigma em vez de apoio através de políticas de saúde e reintegração; o crescimento da violência e da sensação de insegurança, particularmente em bairros negligenciados pelas políticas públicas; a falta de Políticas públicas para a Habitação; e o combate ao crescimento urbano desordenado e aposta num planeamento ecologicamente responsável.
Marta Sofia denuncia a falta de fiscalização e de visão a nível municipal, "permitindo projectos altamente lesivos para o território e para o bem comum", usando como exemplo o caso da Praia Formosa.
“Projectos como o da Praia Formosa não passarão com a nossa aprovação. É tempo de parar a destruição do que é de todos em nome de lucros de poucos", diz Marta Sofia.
O partido considera que a candidatura à Assembleia Municipal é essencial para garantir:
- O investimento público chegue a todas as freguesias, e não apenas aos centros visíveis da cidade;
- As políticas ambientais respondam à crise climática com seriedade, ciência e responsabilidade;
- A Cultura seja valorizada como força transformadora, e não como adereço elitista ou "bonita para a fotografia";
- A mobilidade urbana seja acessível, eficiente e justa — para todas as pessoas, de todas as zonas.
- Reforço da mobilidade sustentável e acessível para todos, incluindo pessoas com mobilidade reduzida;
- Investimento equitativo nas freguesias, com atenção às infraestruturas básicas e coesão territorial;
- Políticas culturais inclusivas, que rompam com favoritismos e valorizem a liberdade criativa e a diversidade;
- Respostas sérias à crise climática, com base em ciência, justiça ambiental e responsabilidade intergeracional.
Os valores defendidos são os da ecologia, justiça social, transparência e democracia participativa, que norteiam o partido. "O Funchal precisa de coragem para mudar e de mãos LIVREs para o construir", termina.