"Em Moçambique, 22,7% da população - 7,6 milhões de pessoas - ainda pratica fecalismo a céu aberto, devido à falta de acesso a instalações sanitárias", refere-se numa nota daquela agência da ONU.

Segundo a Unicef, apesar dos dados, Moçambique tem registado progressos na erradicação desta prática, que se repercutem na declaração de 11 distritos livres da cólera, desde 2011, a que se juntou recentemente mais um, Chibabava, na província de Sofala, centro, "a alcançar oficialmente o estatuto de LIFECA (Livre do Fecalismo a Céu Aberto)".

O Fundo das Nações Unidas para Infância explica ainda que continuam os trabalhos para "garantir que todos os distritos de Moçambique tenham acesso a saneamento seguro".

Em 2020, a taxa de fecalismo a céu aberto em Moçambique nas zonas rurais era de 44,2%, correspondendo a um total de 9 milhões de pessoas, sendo na altura considerado um dos países com os níveis mais baixos de cobertura de saneamento na África Austral.

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