Segundo a mesma fonte, apesar de haver edificado na zona não há, para já, registo de habitações em perigo, estando o combate às chamas a ser dificultado pela falta de acessos por via terrestre, já que se trata de terrenos com muitas pedras.

"O incêndio lavra numa zona onde não há acessos por haver muitas pedras, não sendo possível usar máquinas de rasto, razão pela qual os meios terrestres não conseguem chegar às frentes de combate", adiantou à Lusa a fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Faro.

Os oito meios aéreos estão a tentar "retardar" o incêndio até que seja possível aos meios terrestres acederem à linha do fogo, de acordo com a evolução no terreno das chamas, que, para já, se mantêm circunscritas ao concelho de Loulé.

Segundo a mesma fonte, a previsão meteorológica aponta para que o vento que se faz sentir se mantenha até ao final da tarde, "potenciando o desenvolvimento" do incêndio, embora não se preveja que aumente de intensidade ou mude de quadrante.

Às 15:40 estavam empenhados no combate às chamas 165 operacionais, 48 veículos e oito meios aéreos.

O alerta para o incêndio foi dado às 13:46.

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