
A juíza responsável pelo julgamento de José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês, rejeitou (por agora) a junção do processo de menor dimensão ao processo principal. Mais de uma década depois, a Justiça prepara-se para dar início ao julgamento mais importante da democracia portuguesa.
José Sócrates começa, esta quinta-feira, a ser julgado na Operação Marquês. E, numa decisão com poucas horas, a juíza rejeitou a junção do processo mais curto ao principal. Isto significa que está posto de lado um dos cenários que poderia conduzir a um adiamento no primeiro dia de julgamento.
O despacho indica que o miniprocesso dos três crimes de branqueamento ainda está numa fase anterior à do caso principal, no qual José Sócrates é associado a crimes de corrupção.
“Assim, é patente que estando o processo n.º 16017/21.9T8LSB na fase de instrução, com decisão instrutória ali proferida não transitada e como tal, não definitiva, nada há a determinar a propósito, sendo extemporânea qualquer apreciação a propósito”, lê-se no excerto do despacho.
Será este processo que,esta quinta-feira, sentará no banco dos réus José Sócrates, Ricardo Salgado e outros 19 arguidos.