
Em Março de 2025 a variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC) nos últimos 12 meses subiu para 3,7%, aumentando 0,1 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, algo que ocorre pelo terceiro mês consecutivo, sempre ligeiramente.
De acordo com a Direção Regional de Estatística, "a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, fixou-se em 4,0%, registando um acréscimo de 0,1 p.p. em relação ao mês precedente", sendo que "as maiores subidas verificaram-se nas classes dos 'Restaurantes e Hotéis' (9,8%), 'Comunicações' (5,2%) e 'Habitação, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis' (4,8%)", enquanto "o 'Vestuário e Calçado' foi a única classe a apresentar uma variação negativa (-0,3%)".
A nível nacional, o IPC registou uma variação média de 2,4%, menos 0,1 p.p. do que no mês anterior, o que implica que a Madeira afasta-se dos valores nacionais, distando agora 1,3 pontos percentuais da inflação em Portugal.
No que toca à variação homóloga do IPC, que compara os preços de Março de 2025 com os de Março de 2024, "foi de 3,5%, menos 0,5 p.p. do que no mês anterior, configurando-se como as maiores subidas as "classes dos 'Restaurantes e Hotéis' (10,2%) e 'Saúde' (5,3%), enquanto a maior variação negativa ocorreu no 'Vestuário e Calçado' (-1,2%)", acrescentado a DREM que "as classes que mais contribuíram para esta taxa foram 'Restaurantes e Hotéis' (0,9 p.p.) e 'Produtos Alimentares e Bebidas não Alcoólicas' (0,8 p.p.)". E acrescenta: "A variação homóloga das rendas de habitação foi de 7,5%, reflectindo um abrandamento de 0,1 p.p. face ao mês anterior."
Refira-se que a variação homóloga nível nacional, ocorre a mesma situação, mas mais agravada, pois "foi de 1,9%, 0,5 p.p. abaixo do registado em Fevereiro de 2025 (2,4%)", ou seja apesar da quebra similar, a distância essa é maior (estamos com preços 1,6 pontos percentuais acima).
Por fim, na "variação mensal, em Março de 2025, os preços aumentaram 1,0% em relação ao mês anterior, após uma subida de 0,3% em Fevereiro anterior", aponta a DREM, registando-se por isso uma aceleração da inflação mensal.
"Entre as classes de despesa analisadas, a relativa ao 'Lazer, Recreação e Cultura' registou a maior queda (-0,5%), enquanto a classe do 'Vestuário e Calçado' apresentou a maior subida (10,8%)", tendo em conta ainda que "o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado na região aumentou 0,9% em Março de 2025, após um crescimento de 0,4% no mês anterior", frisa.
"A nível nacional, a taxa de variação mensal foi de 1,4%, reflectindo um aumento de 1,5 p.p. face aos -0,1% registados no mês anterior", conclui.
