
Rui Rocha respondia hoje à tarde em Bragança aos jornalistas, que o questionaram sobre o Plano para a Resposta Sazonal e Saúde - módulo de verão, que já entrou em funcionamento.
"Se olharmos àquilo que é o histórico do Governo da AD em matéria de saúde, sistematicamente todos os planos falharam, um atrás do outro (...). A evidência que nós temos é a de que as urgências que estavam fechadas apenas em períodos de pico relacionados com as férias dos profissionais de saúde, neste momento, todos os fins de semana (...) estão permanentemente a encerrar", respondeu Rui Rocha.
Por isso, o líder dos liberais considerou que a estratégia definida pela AD "está a falhar".
"(...) É uma constatação que temos de fazer. Porquê? Porque a AD insiste em fazer remendos e não quer estruturalmente mudar a abordagem de saúde do país", atirou Rui Rocha, voltando a defender que os portugueses devem poder escolher onde querem ser tratados, seja público ou privado.
As medidas constam do Plano para a Resposta Sazonal e Saúde - módulo de verão, que entra hoje em vigor e se estende até 30 de setembro, que visa reforçar a resposta assistencial no Serviço Nacional de Saúde (SNS) nesta época caracterizada por um aumento da procura dos serviços de saúde.
Os hospitais só podem, a partir de hoje, fechar urgências externas com autorização da Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e passam a ter de comunicar diariamente a taxa de ocupação de camas e a afluência aos serviços de urgência.
"(...) Estamos a falar de questões de secretaria, quem decide. Isso não muda o acesso dos portugueses à saúde. (...) É uma forma de ter um processo mais controlado, admito que sim. Mas, no essencial, o número de médicos, de urgências, de soluções para os portugueses em matéria de saúde, não vai mudar com nada disso".
"São os portugueses que têm de mandar na sua saúde. Não é o poder político que vai continuar a impedir os portugueses de terem cuidados de saúde adequados", frisou Rui Rocha.
TYR (HN) // SSS
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