O homem que, esta quarta-feira à tarde, se barricou em casa no Barreiro, distrito de Setúbal, depois de alvejar um familiar entregou-se às autoridades.

O suspeito entregou-se "pacificamente", às 17:25, com as "mãos no ar".

"Saiu da residência de mãos no ar, com uma senhora [a esposa] atrás dele", adianta o subcomissário Leandro Tomeno, da PSP do Barreiro.

O homem, que tem 36 anos, esteve cerca de quatro horas barricado em casa, na zona do Barreiro Velho. Três crianças, duas gémeas de seis anos e uma de 12, filhas do suspeito, estavam no interior da habitação, mas a polícia conseguiu nas negociações que saíssem do edifício.

Foi levado para a esquadra do Barreiro. O caso passará para a alçada da Polícia Judiciária.

A arma do crime ainda não terá sido encontrada.

Barricou-se em casa depois de ter alvejado o cunhado, de 31 anos, durante uma discussão na rua.

O desentendimento terá começado depois de a vítima ter ameaçado denunciar o suspeito por, alegadamente, ter um armazém de material contrafeito.

O ferido foi atingido por quatro tiros, três na zona lombar e um na nádega, apesar de terem sido feito oito disparos. Foi transportado para o Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro.

No local estiveram negociadores, elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP), do Corpo de Intervenção e do grupo de operações especiais.

Os negociadores contactarem o suspeito via telefónica.