Um homem de 75 anos morreu no combate ao incêndio de Mirandela, em Bragança. Ao que a SIC Notícias apurou, a vítima estava a operar uma máquina de rasto quando caiu, resultando na sua morte.

De acordo com o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção, em declarações à agência Lusa, o homem estava a operar uma máquina de "uma empresa privada contratada pela autarquia de Mirandela", tendo morrido "pouco antes da meia-noite".

Na sequência deste óbito, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já enviou as suas condolências à família do "operacional de Mirandela" em nota publicada no site da Presidência.

Marcelo "apresenta os sentidos pêsames a Família do Operacional de entidade colaboradora da Câmara Municipal de Mirandela". O Presidente estende ainda "as suas condolências ao Município".

Esta é já a terceira morte na sequência dos incêndios que têm lavrado com grande intensidade desde o início do mês. Na sexta-feira passada um ex-autarca de Vila Franca do Deão, no concelho da Guarda (e candidato nas autárquicas deste ano à presidência da freguesia), morreu no combate às chamas, aos 43 anos.

Já no domingo um bombeiro do Corpo de Bombeiros da Covilhã morreu num acidente de viação quando se deslocava para um incêndio rural que deflagrou no concelho do Fundão, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Os funerais das duas vítimas mortais dos incêndios das últimas semanas realizaram-se na terça-feira. O primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna estiveram presentes na última homenagem ao bombeiro da Covilhã, no entanto, não foram bem recebidos por alguns dos presentes.

No incêndio de Mirandela, estão no terreno mais de 300 bombeiros apoiados por 107 meios terrestres.