Quase uma semana depois de ter sido localizada, Hannah Kobayashi falou pela primeira vez sobre o seu estranho desaparecimento, que durou cerca de um mês e correu mundo.

A norte-americana de 31 anos diz que ainda está “a processar tudo isto”, num comunicado divulgado pela tia, Larie Pidgeon, e citado pela Sky News.

“Não sabia o que se passava nos meios de comunicação social. (…) Ainda estou a processar tudo isto. (…) O foco agora é na minha reabilitação, paz e criatividade. Estou profundamente grata à minha família e a todos os que mostraram solidariedade e compaixão neste período”, afirmou Kobayashi.

Hannah Kobayashi confirmou que tinha regressado aos Estados Unidos, mas não entrou em pormenores sobre o período em que esteve “fora”.

O chefe da polícia de Los Angeles, Jim McDonnel, esclarece que não há provas de que a norte-americana tenha sido raptada ou vítima de crimes e classifica o seu desaparecimento como “voluntário”.

Hannah Kobayashi desapareceu há um mês

Tudo começou no início de novembro quando Hannah Kobayashi, residente no Havai, embarcou num avião com destino a Nova Iorque para visitar uma tia. Foi quando aterrou em Los Angeles, onde teria que fazer escala, que deixou de estar contactável e levou a família a reportar o caso às autoridades.

Sem saberem do paradeiro de Hannah Kobayashi, familiares e amigos viajaram até à cidade onde tinha sido vista pela última vez. A falta de respostas e angústia levou o seu pai a cometer suicídio num parque de estacionamento junto ao aeroporto internacional de Los Angeles.

De acordo com a polícia local, que analisou imagens de videovigilância, Hannah Kobayashi foi vista a atravessar a fronteira entre os Estados Unidos e o México.