Carlos Fernandes assume que várias zonas da Região beneficiaram do Alojamento Local, nomeadamente em zonas mais viradas a Norte, trazendo rendimento para as populações. No entanto, afirma que precisa haver uma delimitação, a fim de evitar situações de pressão económica na habitação, empurrando as pessoas para fora das cidades.

Está a decorrer na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, na Ribeira Brava, a conferência ‘A Diáspora como Estratégia do Futuro’, inserida na Festa Luso-Venezuelana, que decorre na Ribeira Brava, desde hoje e até ao próximo domingo. A sessão está a ser moderada por Victor Hugo, jornalista coordenador das Comunidades do DIÁRIO.

O deputado da Assembleia Legislativa Regional diz ser importante apostar na construção de mais habitação. As 800 habitações a custos controlados, promovidas pelo Governo Regional, “não vão ser suficientes”. Carlos Fernandes defende não só as habitações a custos controlados, como as habitações sociais e os apoios ao arrendamento, tanto por parte do Governo Regional, como das Câmaras Municipais. As cooperativas também têm um papel importante a desempenhar.

A Ribeira Brava vai ceder terrenos ao Instituto de Habitação para que sejam construídos mais fogos para conseguir ainda mais respostas habitacionais.

Betania Costa lembra que todas as pessoas procuram e precisam de um tecto. A psicóloga aponta a habitação como um dos principais desafios para quem quer regressar à Região, com muitos a fazerem essa busca ainda antes de chegarem à Madeira.

A segurança é algo que é muito valorizado, mas essa segurança só pode ser alcançada se houver a segurança conferida por uma casa. "Muitos ficam na Madeira porque priorizam a segurança", assume Betania Costa.

José Sousa é director geral da DTIM e deixou o desafio de transmitir a próxima edição desta conferência para a Venezuela, aproximando-a das comunidades.