O Governo Regional, através do Serviço Regional de Proteção Civil e o Regimento de Guarnição n.º 3 (RG3) assinaram, hoje, um protocolo de colaboração técnica para intensificar a vigilância e prevenção de incêndios florestais na Região.

"O protocolo prevê o apoio do RG3 ao Serviço Regional de Proteção Civil, na vigilância florestal, com militares do exército a patrulhar os espaços florestais para detectar ocorrências de incêndio e identificar situações de risco, incluindo a possível presença de indivíduos que possam provocá-los", explica a tutela em comunicado de imprensa.

"Esta colaboração é considerada essencial para a defesa da floresta e a salvaguarda das condições de vida das populações locais, especialmente durante o período de maior risco de incêndios", destaca a Secretaria na mesma nota.

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, Richard Marques, e o comandante do RG3, Musa Gonçalves Paulino, formalizaram o acordo na sede da Secretaria.

A secretária regional de Saúde e Proteção Civil, Micaela Fonseca de Freitas, expressou a sua "satisfação" e "agradecimento", destacando a parceria com as Forças Armadas como "fundamental".

O comandante da Zona Militar da Madeira, Jorge Pedro, sublinhou que "esta colaboração é um privilégio e um complemento à missão do exército, permitindo aos militares a oportunidade de praticar diversas competências e criando uma situação 'win-win' para ambas as partes".

A tutela detalha que, no âmbito deste protocolo, "o RG3 irá disponibilizar diariamente uma viatura e dois militares para operações de vigilância entre Julho e Setembro (de Outubro a Novembro, o apoio ficará condicionado à avaliação do risco e à disponibilidade), coordenará acções e capacidades no âmbito do Comando Regional de Operações de Socorro e informará as entidades responsáveis sobre qualquer ocorrência".

Por sua vez, o Serviço Regional de Proteção Civil !fornecerá os meios materiais necessários, efectuará o pagamento dos custos de deslocação e assegurará as ajudas de custo e alimentação aos militares empenhados".

Este acordo, que acontece pela primeira vez na RAM, "vem reforçar a capacidade de resposta na prevenção e combate a incêndios florestais", destaca a tutela.

De acordo com a mesma nota, este protocolo representa ainda uma novidade no panorama nacional, sendo o primeiro a ser formalizado com um Governo. Em algumas regiões do País esta colaboração tem sido estabelecida com os municípios.