O Governo português condenou hoje o "terrível ataque" russo a Sumi, na Ucrânia, que provocou mais de 30 mortos e pelo menos 80 feridos, desafiando a Rússia a "abster-se de todas as hostilidades" e a aceitar o cessar-fogo.

"O Governo português condena o terrível ataque russo a Sumy, que fez dezenas de vítimas. Apresenta pêsames às famílias e ao povo ucraniano. Insta a Federação Russa a abster-se de todas as hostilidades e a aceitar o cessar-fogo já aceite pela Ucrânia", declarou o Governo de Portugal numa publicação na conta oficial do Gabinete do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na rede social X.

Um ataque de mísseis russos realizado hoje de manhã no centro de Sumy, no nordeste da Ucrânia, matou pelo menos, 31 pessoas, incluindo duas crianças, e causou 84 feridos, segundo um balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, entretanto, uma "resposta forte do mundo" ao ataque a Sumy numa publicação na rede social Telegram.

"Precisamos de uma resposta forte do mundo. América, Europa, todos os que querem que esta guerra e estas mortes terminem. A Rússia quer exatamente este tipo de terror e está a arrastar esta guerra", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.

"Os mísseis inimigos atingiram uma rua normal da cidade, uma vida normal: casas, escolas, carros na rua...E isto num dia em que as pessoas vão à igreja, Domingo de Ramos", descreveu Zelensky, citado pela agência Efe.

Segundo Zelensky, sem pressão sobre a Rússia a paz é impossível.

"As conversações nunca pararam os mísseis balísticos e as bombas. Temos de tratar a Rússia como um terrorista merece", disse.