"O uso da vacina representa uma prioridade nacional da estratégia do governo para aliviar o impacto socioeconómico e sanitário da pandemia da covid-19, através da redução do peso das formas graves da doença e mortalidade", declarou Valige Tauabo, governador de Cabo Delgado.

O responsável falava durante a cerimónia de lançamento da campanha de vacinação em Pemba, a capital da província do norte de Moçambique.

Segundo o governante, na primeira fase da campanha para vacinação massiva em Moçambique, o grupo elegível é a população com mais de 50 anos, entre professores, motoristas e cobradores de furgões de transporte de passageiros, motociclistas, antigos combatentes e funcionários públicos.

"A vacina a ser administrada nestes grupos vai contribuir para uma redução significativa do peso da doença e assegurar que todos possam continuar ativamente a trabalhar com vista ao desenvolvimento do país", disse Valige Tauabo.

Desde março do ano passado, período em que foi anunciado o primeiro caso em Moçambique, a província de Cabo Delgado registou um total acumulado cerca de 3.500 casos de infeção e 12 óbitos.

Moçambique, que está na terceira vaga da covid-19 e a registar recordes no número de mortes e internamentos nas últimas semanas, conta com um total de 1.526 óbitos e 127.425 casos de infeção, segundo as mais recentes atualizações.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo, entre mais de 199,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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