"No seguimento do concurso lançado pelo Ministério do Ambiente e Energia, em concertação com o Ministério das Infraestruturas e Habitação, para a aquisição de autocarros de zero emissões, foi aprovado o financiamento de 11 candidaturas num total de 90 milhões de euros", indicou, em comunicado, o executivo.
Este montante, que se insere no PRR, vai permitir a compra de 413 autocarros.
O financiamento em causa, destinado a todo o território continental, foi dividido em duas categorias -- Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto (45 milhões de euros) e restante território (45 milhões de euros).
Na primeira categoria, foram financiadas na totalidade as candidaturas colocadas nos primeiros quatro lugares, nomeadamente, Alsa Todi Metropolitana de Lisboa -- 60 autocarros (12 milhões de euros), Nex Continental Holding Sucursal em Portugal -- 53 autocarros (12 milhões de euros), Barraqueiro Transportes -- 55 autocarros (11,9 milhões de euros) e Scotturb -- 31 autocarros (7,6 milhões de euros).
Já a quinta candidatura recebeu um financiamento correspondente à dotação remanescente, ou seja, 16,04% - Serviços Municipalizados de Transportes Coletivos do Barreiro -- 40 autocarros (cerca de 1,4 milhões de euros).
Por sua vez, na segunda categoria, foram financiadas, na totalidade, as candidaturas Guimabus -- 50 autocarros (12 milhões de euros), Transportes Urbanos de Braga -- 38 autocarros (11,8 milhões de euros), Município de Viana do Castelo -- 17 autocarros (5,6 milhões de euros), Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra -- 30 autocarros (8,3 milhões de euros) e Transdev Norte -- 22 autocarros (7,2 milhões de euros).
A candidatura da Rodoviária do Lis -- 17 autocarros foi financiada em 1,55%, ou seja, com o resto da dotação (84.238,44 euros).
O financiamento aprovado abrange também a instalação de 184 postos de carregamento de energia elétrica.
"Com a aprovação deste financiamento, o Governo está a efetivar o compromisso com a descarbonização para a melhoria do ambiente e da qualidade de vida da população por todo o território", defendeu, citada na mesma nota, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou, por seu turno, que a mobilidade exige a "tomada de políticas públicas assertivas, de modo a trazer mais pessoas para o transporte público", acrescentando que a oferta tem de ser cada vez mais amiga do ambiente.
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