Francisco Gomes, através de comunicado, responsabiliza a "imigração descontrolada" pela alegada degradação do nível de vida em Portugal e pelo "colapso dos serviços públicos". O deputado do Chega eleito à Assembleia da República considera que o o país tem vindo a ser vítima de políticas irresponsáveis e argumenta que a maioria dos imigrantes “não contribui para a economia, mas vive de subsídios”.

As declarações do parlamentar estão relacionadas com a divulgação de um estudo do Gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas da Faculdade de Economia do Porto que, de acordo com Francisco Gomes, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) ‘per capita’ à paridade do poder de compra em Portugal está sobrestimado, por não contabilizar toda a população estrangeira residente. O deputado afirma que este dado prova que o nível de vida real dos portugueses está “bem abaixo do que se pensava”.

“De facto, o nível de vida português está abaixo do que se pensava e do que os políticos do PSD e PS têm vindo a dizer. É a realidade de um país exausto, empobrecido e a ser esmagado pelo peso de uma imigração parasita e em massa, que consome recursos, mas não gera riqueza", diz Francisco Gomes.

O deputado refere-se ainda a "alegados dados da empresa PORDATA" que, segundo o mesmo, indicam que "cerca de 300 mil imigrantes contribuam para a Segurança Social, quando o país já acolhe perto de dois milhões. Por isso, considera que "o sistema social está a ser explorado por estrangeiros, enquanto os portugueses que trabalham e pagam impostos recebem serviços públicos miseráveis".

Além disso, acusa os governos do PS e do PSD de falharem na gestão económica e terem desperdiçado oportunidades, como o crescimento do turismo e os fundos europeus do PRR, para gerar uma economia sólida e sustentável.

Por fim, Francisco Gomes defende o fim do reagrupamento familiar e a deportação de imigrantes ilegais e criminosos, bem como a criação de um sistema de quotas que apenas permita entrada de estrangeiros para sectores que realmente necessitam de mão-de-obra.

"Se não há para os portugueses, não pode haver para quem vem de fora", termina.