O Exército português já mobilizou mais de 3.200 militares para o combate aos incêndios no país, mantendo 35 patrulhas diárias em ações de vigilância e deteção de fogos, anunciou hoje este ramo das Forças Armadas.

"Desde o início da época de fogos, o Exército mobilizou 3.269 militares, 1.413 viaturas, tendo percorrido 254.150 quilómetros, num total de 8.605 horas de missão, em 16 distritos", pode ler-se num comunicado.

Estes meios de combate aos incêndios vão ser reforçados com três pelotões de rescaldo e vigilância, aumentando o dispositivo diário, em 60 militares, destacou o Exército.

Diariamente, este ramo das Forças Armadas tem 35 patrulhas permanentes e cerca de 300 militares no terreno, detalhou.

O Exército tem no terreno 10 patrulhas de vigilância e deteção (PVD), no âmbito do protocolo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 16 patrulhas no âmbito do Plano Revelles em apoio à GNR e nove patrulhas na sequência de protocolos com municípios.

Além dos três novos pelotões, o Exército dispõe de outros três pelotões de rescaldo e vigilância pós incêndio (PelRVPI), dois destes em Siralelhos, no concelho de Vila Real, fogo que lavrou durante duas semanas na Serra do Alvão e que está novamente em resolução desde quarta-feira, e um pelotão em Chavães, concelho de Tabuaço (Viseu), no fogo que entrou hoje em resolução.

O Exército tem ainda dois destacamentos de Engenharia, com máquinas de rasto, no fogo que começou no sábado em Freches, concelho de Trancoso (Guarda), que está ativo e mantinha no terreno, pelas 21:00 de hoje, quase 500 operacionais, apoiados por 151 viaturas.

Em 18 de julho, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou que cerca de seis mil militares vão estar este ano envolvidos em operações de vigilância, dissuasão de incêndios rurais e sensibilização das populações.