"As medidas tomadas hoje [quinta-feira] são uma nova etapa na política de pressão máxima do Presidente Trump sobre o regime iraniano", afirmou o Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.

O objetivo desta política é cortar parte do financiamento do regime para "acabar com a ameaça nuclear do Irão, travar o programa de mísseis balísticos e impedir que apoie ou reavive grupos terroristas que atuam nos seus interesses", lê-se na nota.

A Administração do Presidente Donald Trump pretende "reduzir a zero as exportações de petróleo do Irão, nomeadamente para a China".

O Irão reagiu entretanto, denunciando a "hostilidade ao desenvolvimento" por parte dos Estados Unidos.

Sancionar o ministro é "mais uma prova clara da falsidade das declarações [norte-americanas] e mais um sinal da sua hostilidade ao desenvolvimento", declarou hoje, em comunicado, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei.

Trata-se do terceiro conjunto de sanções contra o petróleo iraniano desde que Donald Trump regressou à Casa Branca, em 20 de janeiro.

As sanções, impostas conjuntamente com o Departamento do Tesouro dos EUA, visam o ministro do Petróleo iraniano, Mohsen Paknejad, e várias organizações e navios acusados de ajudar Teerão a contornar as sanções internacionais sobre o petróleo bruto iraniano.

Os EUA sublinham que se trata de uma "pressão suplementar" sobre a chamada "frota sombra" que fornece petróleo iraniano, nomeadamente à China.

 

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