O esquilo “Peanut”, estrela nas redes sociais, e o seu companheiro “Fred”, um guaxinim, foram retirados aos donos pelas autoridades de Nova Iorque e eutanasiados por “risco de transmitirem raiva”.

Na passada quarta-feira, na sequência de várias denúncias anónimas, agentes do Departamento de Conservação do Ambiente (DEC) de Nova Iorque dirigiram-se à casa de Mark Longo, o dono, para recolher os animais.

Dois dias depois, o mesmo departamento informou que tinha eutanasiado “Peanut” e “Fred”.

SIC Notícias

“No dia 30 de outubro, apreendemos um guaxinim e um esquilo numa casa partilhada com humanos, havendo o potencial de transmissão de raiva. Além disso, uma pessoa envolvida na investigação foi mordida pelo esquilo. Para testar se os animais estavam infetados, foram ambos eutanasiados”, informou o departamento em comunicado.

Os resultados ainda não são conhecidos, mas na mesma nota, as autoridades nova-iorquinas aconselharam que qualquer pessoa que tivesse estado em contacto com “Peanut” e “Fred” devia ir ao médico e relembrou que é ilegal ter estes animais selvagens como animais de estimação.

O caso, que está a gerar polémica, foi divulgado pelo dono dos animais nas redes sociais.

“Apesar do nosso pedido desesperado por compaixão, a DEC optou por ignorar os nossos apelos, deixando-nos em profundo choque e pesar”, escreveu Mark Longo.

O esquilo, uma verdadeira estrela das redes sociais - com cerca de 700 mil seguidores - tinha sido ‘adotado’ por Mark Longo há sete anos. Desde então, o dono partilhava vídeos de “Peanut” em casa a fazer vários truques.

O Departamento de Conservação do Ambiente de Nova Iorque está agora a ser alvo de fortes críticas e o caso está já mesmo a ser politizado. O congressista republicano Nick Langworthy lamenta a forma como o DEC agiu.

Na rede social X, escreveu: “O DEC de Nova Iorque precisa de rever as suas prioridades ridiculamente erradas. Em vez de se concentrarem em necessidades críticas (...) estão a apreender esquilos de estimação. Os contribuintes de Nova Iorque merecem melhor”.