As primeiras projeções dão vitória à CDU de Friedrich Merz nas eleições legislativas da Alemanha, com 29% dos votos. O chanceler Olaf Scholz despede-se com uma “amarga” derrota, a extrema-direita festeja um resultado “histórico” e o futuro mantém-se incerto.

Sem maioria parlamentar, os conservadores vão ter de negociar para formar uma coligação que permita governar. Friedrich Merz diz que está confiante de que vai conseguir “criar um Governo capaz de agir nos interesses da Alemanha”.

AfD pisca o olho aos conservadores

Em segundo lugar surge a AfD, de extrema-direita, que teve uma votação recorde (19,5%). Depois, vêm os socias democratas do SPD (16%), partido do chanceler Olaf Scholz, e o Die Linke, da Esquerda (8,5%).

"Nunca fomos tão fortes a nível nacional", clama Alice Weidel na sede do partido em Berlim, depois de ter obtido o dobro dos votos de há quatro anos.

A líder da extrema-direita alemã saúda o “resultado histórico” deste domingo e garante que a AfD tem “o braço estendido para entrar no Governo”

“Derrota amarga” marca o adeus de Scholz

As sondagens colocavam o SPD em terceiro lugar e foi exatamente o que aconteceu. Olaf Scholz despede-se com uma “derrota amarga”, segundo o próprio. Na sede do SPD, garante que “foi uma honra ser chanceler da Alemanha”.

Migrações e recessão económica dominaram debates

As eleições legislativas antecipadas realizam-se este domingo, depois da queda do Governo de coligação liderado pelo social-democrata Olaf Scholz. As migrações, a recessão económica e a subida da extrema-direita dominaram os debates.

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