
Foi inevitável. O presidente do PSD-M Regional da Madeira abordou com os jornalistas as recentes movimentações internas no seio do PSD, garantindo que o partido em São Vicente tem sabido dialogar e encontrar soluções de entendimento, mesmo em cenários de divergência local, embora a realidade política contrarie o discurso.
“O drama faz parte da política, mas a verdade é que o partido tem dialogado e temos conseguido chegar a entendimentos”, afirmou, sublinhando que, apesar das naturais diferenças entre militantes, “todos pertencemos ao mesmo partido”.
Para Albuquerque, os episódios de tensão não são surpresa num partido com a dimensão do PSD, referindo-se à troca de candidatos entre Fernando Góis e António Gonçalves, ambos presentes na inauguração do novo espaço Modelo Continente: “É o maior partido e, como tal, tem várias sensibilidades. Isso é norma”.
Referindo-se aos últimos entendimentos alcançados em concelhos onde surgiram disputas, o líder social-democrata frisou que “chegamos a uma solução que integra todas as sensibilidades do PSD para vencermos”. E deixou um aviso claro: “O essencial é mantermos a unidade do partido relativamente aos nossos objectivos comuns”.
Albuquerque confirmou que a desistência de Fernando Góis se deveu a razões pessoais e familiares.