“O paradigma está a ser mudado com esta reforma, estamos de certa maneira a tentar ultrapassar os vinte anos de atraso face àquilo que é a situação dos países mais desenvolvidos”, afirma Ana Matos Pires, membro da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde

“A saúde mental em Portugal precisa de melhorar, somos o segundo país a nível europeu com maior prevalência”, lembra Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Johnson & Johnson Innovative Medicine

“Neste tipo de patologias mais prevalentes, como a ansiedade e depressão, que são altas na nossa população, há um caminho a percorrer primeiro na literacia (…) e depois, em termos de prevenção, na criação de estratégias que permitam garantir que a pessoas procuram ajuda quando é necessário” João Bessa, presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental

“Relativamente às políticas de saúde mental, felizmente nós temos boas políticas, boas medidas que foram criadas, mas que precisam agora de ser implementadas e desenvolvidas”, considera Joaquina Castelão, presidente da Familiarmente - Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência de Doença Mental

“Há também aqui, ao nível da literacia em saúde, a questão da informação e da divulgação de conhecimento e depois da disponibilização dos recursos para que - tendo o conhecimento e a necessidade - as pessoas possam dispor desse apoio, que neste momento não é uma realidade acessível à generalidade dos portugueses”, garante Sofia Tavares, psicoterapeuta e professora da Universidade de Évora

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