A candidata do PSD à presidência da Câmara Municipal de Santana, Cláudia Perestrelo, assumiu a habitação como prioridade do seu programa autárquico, defendendo medidas urgentes que permitam inverter a perda de população no concelho, evidenciada nos últimos Censos.

"Nós queremos priorizar a Habitação, queremos priorizar e descomplicar as regras urbanísticas, queremos facilitar a construção de novos fogos e queremos criar um Programa para regularizar habitações que não estão neste momento habitadas – algumas degradadas ou devolutas e muitas de emigrantes – para, aí sim, criar um verdadeiro Parque Habitacional que permita fixar pessoas em Santana", afirmou, esta tarde, junto ao espaço onde, outrora, estava instalado o Armazém Municipal de Santana – que já foi deslocado para outro local há quase quinze anos – e que se encontra, no seu entender, "subaproveitado", espelhando aquela que tem sido "a política errónea em matéria de urbanismo" que tem sido seguida por parte do Executivo centrista que está a exercer funções em Santana.

"Connosco, com o PSD, o nosso principal objectivo é descomplicar aquelas que são as medidas urbanísticas, aproveitando, por exemplo, propriedades que são da tutela do Município, que são propriedade de todos nós, para construirmos habitação, que é uma necessidade premente em termos de fixação de pessoas", garantiu, na ocasião, a candidata, lembrando que, a par deste, existem vários prédios no concelho que, sendo da titularidade da Câmara Municipal, podem, de facto, servir para a construção de habitação, ao invés de estarem subaproveitados e votados ao abandono. Um objectivo que, conforme assegurou, faz parte de um plano e de uma estratégia que será transversal a todas as freguesias.

Cláudia Perestrelo que, reforçando a aposta da sua candidatura na Habitação, avançou que, para além de aproveitar aquele que é o património do Município e caso vença as próximas Eleições Autárquicas do dia 12 de Outubro, irá igualmente criar um Programa que permita a reconversão e regularização de habitações antigas, algumas delas abandonadas e muitas delas de emigrantes ou de familiares que já partiram, de modo a que venham a existir mais habitações disponíveis e, com isso, uma verdadeira politica de incentivo à fixação de pessoas no concelho.

"Sabemos que as pessoas, para se fixarem num determinado local, necessitam de duas condições à partida: habitação e emprego e nós queremos priorizar a Habitação", reforçou, ainda, a candidata social-democrata, deixando claro que a candidatura que lidera é, de facto, um projecto válido que representa uma forma diferente de governar o Município e de olhar para as suas necessidades. "Até agora temos sido uma oposição responsável e atenta às necessidades, agora estamos prontos para governar", rematou, apelando à confiança da população a 12 de oÕutubro.