
O líder do Chega Madeira não poupou nas críticas ao Executivo de Miguel Albuquerque na sua última intervenção no debate na generalidade do Orçamento da Região.
Miguel Castro resumiu a proposta de orçamento que hoje teve o seu primeiro debate no parlamento madeirense a um documento que “não resolve os problemas estruturantes da Região”.
Entre outros exemplos, disse que o mesmo "não chega e não representa a dor de um idoso com 400 euros, ou até menos, de pensão" e "não chega para atenuar a frustração de um jovem licenciado a receber o salário mínimo".
Pedindo "coragem governativa" e "reestruturações sérias", o líder regional do Chega disse estarmos perante "um orçamento de manutenção de um modelo que já não serve".
Ainda assim, não deixou de notar que algumas das propostas do seu partido "foram finalmente acolhidas" no Orçamento para 2025, com seja a criação do Gabinete Autónomo da Transparência e de Prevenção da Corrupção, a definição de metas para os tempos máximos de espera na Saúde ou a previsão de bolsas de terrenos públicos para habitação a custos controlados.
Mas, por outro lado, criticou a ausência de medidas relacionadas com a valorização do tempo de serviço dos professores.
Para a discussão na especialidade, Miguel Castro remeteu vários assuntos, prometendo várias propostas pelo seu partido com vista a cortes ao desperdício e a redireccionar verbas "para onde fazem falta". Em resumo, pretendem "exigir que a política pública esteja ao serviço de quem mais precisa e não de quem mais grita ou mais influencia".