
O candidato do Chega (CH) à Câmara Municipal do Funchal (CMF), Luís Filipe Santos, acompanhado por Nelson Costa Ferreira, cabeça-de-lista à Assembleia de Freguesia de Santo António, "realizou esta semana uma visita ao Bairro das Romeiras, um dos complexos habitacionais geridos pela empresa pública Sociohabita Funchal. O que ali encontraram foi, nas suas palavras, 'um retrato chocante do abandono e da desigualdade dentro da cidade do Funchal'", motivo pelo qual propõe, entre outras medidas, brigadas comunitárias de manutenção e limpeza nos bairros sociais.
Durante a visita, a comitiva do CH "constatou o estado de degradação generalizada das infraestruturas, com fissuras nas paredes, ausência de pintura nos edifícios, jardins ao abandono, lixo acumulado e uma evidente falta de manutenção por parte da entidade responsável", resume. Segundo o candidato, "isto não é digno. Não podemos permitir que os bairros sociais da nossa cidade sejam tratados como espaços de segunda categoria", critica.
Luís Filipe Santos entende que "o problema não é apenas técnico, é sobretudo político e humano", por isso para o CH, "o que se passa nas Romeiras é uma ferida aberta na consciência de quem governa. Não pode haver uma cidade pobre dentro de uma cidade rica. Não aceitamos uma cidade de luxo para turistas e elites, enquanto se esconde a miséria onde vivem os trabalhadores que fazem mover a economia da Madeira", declarou.
Assim, "face ao abandono visível", o cabeça-de-lista do CH à CMF "propõe a criação de Brigadas Comunitárias de Manutenção e Limpeza, compostas por moradores dos próprios bairros, devidamente enquadradas por técnicos do município". E argumenta: "A melhor forma de cuidar de um bairro é envolver quem lá vive. Com estas brigadas, promovemos a dignidade, o emprego local e a responsabilização mútua."
Para Luís Filipe Santos, "esta proposta visa também combater o sentimento de marginalização que muitos residentes sentem, promovendo um modelo de gestão participativa e próxima, capaz de devolver orgulho e qualidade de vida às zonas mais esquecidas da cidade".
E conclui, frisando que "o CH reforça o seu compromisso com uma cidade justa e igualitária, onde todos os cidadãos tenham acesso a condições de habitação e espaço público dignos", reforçando que "o Funchal não pode continuar a ser gerido com dois pesos e duas medidas. É tempo de mudar".