Este mês, a taxa dos Certificados de Aforro regista a primeira subida em dois anos e meio. O ligeiro aumento registado nas taxas Euribor a três meses teve um impacto positivo nos juros que são pagos pela série F dos Certificados de Aforro.

Esta série está limitada a um máximo de 2,5% de valorização. Apesar da tendência de descida, agora interrompida, os Certificados de Aforro continuam a ser mais competitivos do que os depósitos a prazo. Segundo o Banco de Portugal, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares em Portugal situou-se em 1,49% em maio de 2025.

Os certificados de aforro continuam, por isso, a ser uma opção de poupança com capital garantido para as famílias portuguesas. Mesmo assim, de acordo a DECO, estão investidos mais de 38 mil milhões de euros nos Certificados de Aforro, um montante considerável, mas que continua a ficar muito aquém dos depósitos bancários, cujo total ultrapassa os 195 mil milhões.

Os Certificados de Aforro da Série F estão ligados à evolução da Euribor a três meses, mas com limites definidos: nunca rendem menos de 0% nem mais de 2,5%.

Para além dessa taxa variável, oferecem prémios que aumentam com o tempo, tornando-se mais atrativos à medida que os anos passam - de 0,25% até quinto ano e de até 1,75% na reta final do prazo, ou seja, no 15.º ano. Na prática, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, maior será a compensação.