As autoridades belgas abriram um inquérito para investigar a morte de uma mulher canadiana durante o Tomorrowland, um dos maiores festivais de música eletrónica do mundo, que começou esta sexta-feira na zona de Boom, na Bélgica.

O Ministério Público de Antuérpia disse estar a investigar as causas da morte da mulher de 35 anos que sofreu um colapso súbito na noite de abertura do festival. Foi de imediato levada para o hospital, onde foi declarada morta, disse à AFP uma porta-voz do Ministério Público de Antuérpia.

Esta é a segunda tragédia a ensombrar a edição deste ano do festival, depois de o palco principal - um dos maiores atrativos do evento - ter sido completamente destruído por um incêndio na quinta-feira, véspera da abertura de portas.

O fogo consumiu uma estrutura gigantesca, com 45 metros de altura e 160 metros de largura, incluindo mais de 2.000 elementos decorativos e pirotécnicos, sem causar feridos.

Nenhuma das dezenas de atuações - que incluem nomes como David Guetta, Swedish House Mafia, Martin Garrix e Armin van Buuren - foi cancelada. Em menos de 48 horas a organização do festival encontrou uma "configuração alternativa", com um palco mais pequeno e o evento decorreu como planeado.

O festival atrai todos os anos fãs de música eletrónica de todo o mundo. Espera-se a presença de cerca de 400.000 pessoas durante os dois fins de semana do festival.

Esta edição deste ano conta ainda com as atuações de Lost Frequencies, Charlotte de Witte, Alok, Anna, Vintage Culture e Zerb, numa homenagem ao público brasileiro, além de representantes portugueses como Diego Miranda e Marfox.