Uma polícia morreu este domingo e outras 10 pessoas ficaram feridas num ataque armado na cidade de Beersheva, no sul de Israel, no qual o autor foi igualmente morto, adiantaram os serviços de emergência israelitas.

"As equipas de socorro declararam morta uma mulher de 25 anos e evacuaram 10 feridos para o hospital de Soroka", referiu o Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha, em comunicado. A polícia não resistiu aos ferimentos sofridos e alguns dos feridos tinham sido baleados e outros esfaqueados.

A polícia israelita tinha anunciado anteriormente que "várias pessoas ficaram feridas num ataque a tiro na estação central de autocarros de Beersheva".

O agressor foi "eliminado em segundos pelas forças de segurança no local", declarou a polícia, que identificou a vítima como Shira Haya Suslik, uma mulher polícia da unidade de guarda-fronteiras que "caiu num confronto com o terrorista".

Ataque do Hamas vai completar um ano

O exército israelita foi colocado em alerta máximo por receio de atentados, na véspera do primeiro aniversário do ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a guerra em Gaza e que, entretanto, se alargou a outras zonas do Médio Oriente.

Na terça-feira, sete pessoas foram mortas com armas automáticas e facas por dois palestinianos da Cisjordânia ocupada, um morto e outro gravemente ferido, numa estação de elétrico em Telavive, no centro de Israel.

Este atentado em Telavive, cuja responsabilidade foi reivindicada pelo Hamas, foi o mais mortífero do movimento islamita palestiniano em solo israelita desde há um ano.

O ataque de 07 de outubro pelo Hamas causou a morte de 1.205 pessoas do lado israelita, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas e incluindo os reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Em resposta, Israel declarou guerra ao grupo islamita palestiniano e desde então, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas, já matou mais de 41.000 civis palestinianos.