
Para a recepção ao jogo com o Feirense, neste domingo, Vítor Matos ainda não pode contar com o avançado Alberth Elis. Tratando-se de um cidadão extra comunitário, o internacional hondurenho ainda não obteve o visto de residência, num processo agora difícil e moroso com a aprovação de novas regras em Julho de 2025. Contudo, o Marítimo está a trabalhar junto da Aima, para que o processo seja mais lesto possível e Elis possa estar já disponível para a deslocação a Portimão, na 4ª jornada da Liga 2.
Na abordagem ao jogo com o Feirense, o treinador maritimista desvalorizou esta ausência, pois "temos confiança em todos os jogadores do plantel", falando também de Simo Bouzaigi e Rafhael Guzzo, reforços chegados na semana passada e já utilizados na segunda parte do jogo em Felgueiras. "São dois jogadores que, pela sua qualidade e, no caso do Guzzo, também pela experiência, sobretudo no contexto do futebol português, vêm acrescentar e esse tem sido sempre o nosso maior critério em termos de contratações. Mas são jogadores que chegaram há pouco tempo e que não tiveram pré-temporada e não estavam ligados ao treino com alguma equipa, o que obriga a um processo de adaptação demorado e implica uma certa gestão na sua integração na equipa. Mas estão os dois disponíveis, temos ainda mais um treino [amanhã] e, por isso, vamos ver o que acontece", explica Vítor Matos.
O treinador do Marítimo sublinhou a importância de conquistar pontos em casa ou fora dela e, neste contexto, realça a importância de "sentirmos que, quando jogamos no nosso estádio, somos doze dentro do campo", considerando que "essa relação com os adeptos tem de continuar a ser construída e terá que tornar-se, sem dúvidas, uma das nossas forças".
Sobre o Feirense, Vítor Matos fala de "uma equipa que vem de dois resultados positivos, um empate e uma vitória expressiva sobre um adversário [Portimonense] que se assumiu como candidato à subida", falando depois de uma equipa "sobretudo, com uma mentalidade muito competitiva, praticando um jogo vertical e directo, o que nos obrigará a estar constantemente concentrados", alertando para "um jogo em que vamos precisar de estar ao nosso melhor, de acordo com a nossa identidade".
Com o mercado de transferências a encerrar dentro de pouco mais de uma semana, Vítor Matos foi esquivo quando lhe perguntado se lhe faltava o tal ponta de lança. "Não se trata de faltar um ponta de lança, pois o mercado está aberto e nunca se sabe se ainda algum jogador pode sair e sermos obrigados a colmatar essa saída. Mas poderá haver oportunidades de mercado que possam ser importantes para o clube reforçar aquilo que são os seus activos e reforçar ainda a ideia para o plantel. Por isso pode ser um ponta de lança, pode ser um médio, um defesa ou até um guarda-redes", conclui o técnico verde-rubro.