Clube Desportivo Mar e Serra deu conta, esta tarde, através de comunicado, de que avançou com um "protesto formal" com vista à reposição da "verdade desportiva", em concreto por sentir que a mesma ficou comprometida no jogo da final da Taça da Madeira Sub-18, na modalidade de basquetebol, disputada a 4 de Maio último.

Diz a direcção do clube que, durante o jogo, "ocorreram várias situações de extrema gravidade que colocam em causa a justiça e a regularidade da competição". Nesse conjunto incluem "a entrada em campo de jogadores suplentes da equipa adversária sem a devida desqualificação"; a "presença de um árbitro que, anteriormente, foi denunciado por prestar falsas declarações num relatório de jogo contra o nosso clube"; "a substituição de um árbitro nomeado sem aviso ou explicação à nossa equipa"; "a presença indevida de dirigentes adversários junto da mesa de arbitragem durante deliberações cruciais"; e "várias decisões técnicas e disciplinares com impacto directo no resultado final".

Os dirigentes do 'Mar e Serra' alegam ter apresentado "provas concretas, incluindo vídeos e imagens", junto da Associação de Basquetebol da Madeira. Ainda assim, o seu protesto terá sido rejeitado "com base numa formalidade", não ter sido registado no boletim de jogo pelo capitão da equipa nos 15 minutos seguintes ao final da partida.

Revelam, por isso, já ter recorrido formalmente para o Conselho Jurisdicional da Associação e para a Federação Portuguesa de Basquetebol, "exigindo que os factos sejam analisados com imparcialidade e seriedade". Nesse sentido, dizem continuar a "agir com responsabilidade e dentro dos regulamentos", em defesa dos seus atletas, treinadores, famílias e da integridade do desporto.

"O CD Mar e Serra sempre defendeu a formação, o respeito e a verdade. É por isso que, com serenidade mas com firmeza, não nos calaremos quando o esforço e o mérito dos nossos jovens forem desrespeitados", concluem.