Dados da Direção das Estatísticas, divulgados pela Direção-Geral do Turismo e Hotelaria, indicam que "2020 apresentou-se como um ano bastante atípico e com poucas margens comparativas com os demais anos", designadamente em 2019, quando se registou a entrada de 34.900 turistas.

No primeiro trimestre do ano passado entraram em São Tomé e Príncipe 7.600 turistas, correspondente a um decréscimo de 7,5% face ao mesmo período de 2019, altura em que se registou 8.200 entradas.

Neste mesmo período Portugal destacou-se como principal mercado emissor de turistas, com 3.398 viajantes, surgindo a França no segundo lugar, com 670, e Angola em terceiro, com 561 turistas.

"Em janeiro, a tendência era de um crescimento na ordem dos 12,2%, essa tendência manteve-se no mês subsequente na ordem de 38,6%. No entanto, no mês de março houve uma inversão drástica dessa tendência, sofrendo uma quebra na ordem dos 64,8%, considerando a pandemia da covid-19", indicam os dados estatísticos hoje divulgados.

Assim, "o total geral" de turistas em 2020 foi de 10.718 turistas, dos quais 16 entraram no país por via marítima.

Os dados apontam que, com o encerramento de fronteiras, não houve qualquer registo de entrada turística nos meses de abril a junho e a retoma "tem sido lenta", mas "progressiva", sublinhando que em dezembro já se registou "uma evolução, atingindo um pouco mais do que o valor registado no início da pandemia".

No quadro dos países cujos turistas visitaram o arquipélago surge a Alemanha com 528 turistas, equivalente a 4,9%, depois de Portugal, França (7,2%) e Angola (5,9%).

Gabão surge com 268 turistas (2,5%), seguindo-se União Europeia com 261 (2,4%), Espanha com 225 (2,1%), Estados Unidos da América com 187 (1,7%), Itália com 150 (1,4%) e Gana com 101 (0,9%).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

São Tomé e Príncipe registou até ao momento 17 mortos e 1.171 casos de infeção.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

MYB // LFS

Lusa/Fim