Em setembro, os 117 hotéis e pensões do território hospedaram 212 mil pessoas, menos 81% em comparação com o período homólogo do ano passado, indicou a DSEC em comunicado.

Em contrapartida, o número de hóspedes locais, 63 mil, cresceu 25,4% em termos anuais, mas diminuiu 49,1% em relação ao mês de agosto, "devido ao fim das férias de verão", indicou.

O reinício da emissão de diversos tipos de vistos para residentes da China levou à entrada em Macau de 131 mil pessoas, um aumento de 197,9% em relação a agosto passado, mas uma diminuição de 82,6% comparativamente a setembro de 2019.

Nos três primeiros trimestres deste ano, a taxa de ocupação hoteleira foi de 22,8%, menos 68,0 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo do ano anterior, de acordo com o mesmo comunicado.

Assim, os hotéis e pensões de Macau receberam 2.379.000 hóspedes, menos 77,4%, em comparação com os três primeiros trimestres de 2019.

No mês passado, "não se registou nenhum visitante em excursões", por os residentes da China ainda não terem sido autorizados a viajar para o exterior em excursão.

Em 2019, mais de 14 milhões de pessoas ficaram alojadas nos hotéis e pensões de Macau.

Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, tendo registado 46 casos. Atualmente, não tem nenhum caso ativo.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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