Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, a intervenção na Segunda Circular implica o "corte total da circulação entre a saída para a Rua da Venezuela e a entrada da Avenida General Correia Barreto".

A intervenção começou hoje, pelas 10:00, e vai prolongar-se até às 16:00 da próxima segunda-feira, 01 de fevereiro.

As obras têm como objetivo a "reparação/substituição das juntas de dilatação" do viaduto sobre a Estrada do Calhariz de Benfica e a Travessa Francisco Resende, no sentido Aeroporto - Benfica, adianta a autarquia.

Como desvio de trânsito, o município da capital indica a Rua da Venezuela, em direção à Rua Garcia da Orta, a Rotunda da Estrada Militar e a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa), disponibilizando mais informações em www.lisboa.pt/segundacircular.

No âmbito da requalificação da Segunda Circular, existem outras duas situações de condicionamento de trânsito, uma das quais decorre desde 15 de janeiro e prolonga-se até 04 de fevereiro, entre a Rotunda do Relógio e o Nó do Prior Velho, no sentido Benfica - Aeroporto.

A partir de quarta-feira e até sexta-feira (de 27 a 29 de janeiro), a autarquia prevê também "cortes temporários e localizados, entre o Calhariz de Benfica e a Rotunda do Relógio", no sentido Benfica - Aeroporto, adiantando que vão ocorrer das 09:00 às 18:00 para "pintura definitiva das marcações rodoviárias".

A requalificação da Segunda Circular representa um investimento municipal de mais de 4,5 milhões de euros (4.592.816 euros), com o objetivo de "melhorar a segurança e as condições de circulação de uma das vias estruturantes mais importantes da cidade".

De acordo com a Câmara de Lisboa, a fase 1 da intervenção foi no sentido Aeroporto - Benfica e decorreu de 31 de agosto a 30 de outubro de 2020, e a fase 2 no sentido Benfica - Aeroporto, iniciou-se em 02 de novembro desse mesmo ano.

Em 09 de abril de 2020, a Câmara de Lisboa aprovou a adjudicação da repavimentação da Segunda Circular por cerca de 4,5 milhões de euros, anunciando o envio do contrato para o Tribunal de Contas para receber o visto prévio necessário para o início das obras.

A proposta de adjudicação da obra, que tem um prazo previsto de dez meses, foi aprovada apenas com uma abstenção, da vereadora eleita pelo PSD Teresa Leal Coelho.

Em dezembro de 2019, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), justificou a realização da empreitada com "o estado da via", considerando que "não era possível esperar mais".

Segundo o autarca, a empreitada não representará uma mudança face ao que existe hoje, consistindo em obras de manutenção para pavimentação, pinturas e iluminação pública.

SSM (VAM/RCS) // VAM

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