O grupo tecnológico liderado por Mark Zuckerberg faturou 57.893 milhões de dólares (49.606 milhões de euros) nos primeiros nove meses do atual exercício fiscal, a grande maioria provenientes do negócio de publicidade 'online' nas redes sociais Facebook e Instagram (que também integra o portefólio da empresa).

A área da publicidade é a principal fonte de receita da empresa.

O dividendo distribuído pelos acionistas foi até agora de 6,29 dólares por ação, contra os 3,90 dólares por ação em outubro de 2019.

Nas suas projeções para os próximos trimestres, a empresa admitiu que encara 2021 com "uma quantidade significativa de incertezas", argumentando que a atual tendência de crescimento verificada no comércio e na publicidade 'online' pode vir a ser interrompida durante o próximo ano à medida que a atual crise pandémica comece a ser controlada e ultrapassada pelos países.

"Uma vez que o comércio eletrónico é a nossa maior fonte de publicidade, uma mudança nesta direção poderia ser um desafio adicional em termos de crescimento de receitas em 2021", apontou a empresa tecnológica.

A par do aumento das receitas, o grupo Facebook conseguiu também reduzir significativamente os custos "gerais e administrativos", que diminuíram quase para metade em comparação com o mesmo período em 2019.

Um resultado que se deveu ao encerramento dos escritórios do grupo e à transição para a modalidade de teletrabalho de todos os seus funcionários na sequência da atual pandemia da doença covid-19.

Neste sentido, o Facebook não prevê o regresso físico dos funcionários aos escritórios até pelo menos julho de 2021 e, mesmo quando isso acontecer, a ideia de Mark Zuckerberg é avançar para uma valorização do trabalho à distância.

Os planos de Zuckerberg preveem que metade dos funcionários do grupo trabalhe remotamente dentro de 10 anos.

SCA // JLS

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