De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 373 das 513 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram incorporadas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.

No momento, as autoridades de Saúde ainda investigam uma possível relação de 2.333 óbitos com a doença causada pelo novo coronavírus.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, 4.954.159 pessoas diagnosticadas já recuperaram da covid-19 e 381.248 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, concentra 1.108.860 casos confirmados e 39.119 vítimas mortais, sendo o estado mais afetado. No lado oposto encontra-se o Acre, no norte do país, que totaliza 692 mortes e 30.638 infetados, sendo a unidade federativas brasileira com menor número de óbitos e infeções.

O Ministério da Saúde brasileiro informou hoje que investirá 1,5 mil milhões de reais (222 milhões de euros) num programa de fortalecimento da vigilância epidemiológica, que prevê a ampliação de estruturas de alerta e resposta à atual pandemia.

Denominado "Vigiar SUS (Sistema Único de Saúde)", o programa pretende, entre outras metas, a ampliação, de 55 para 129, dos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e instalar câmaras refrigeradas, com sistemas de segurança, em todas as salas de vacinas dos municípios com mais 100 mil habitantes, em substituição dos tradicionais frigoríficos.

O executivo não avançou com prazos para a implementação das diversas metas apresentadas.

"Do ponto de vista de investimento, é o maior investimento em saúde da história do Ministério da Saúde do Brasil. De 1,5 mil milhões de reais. Muito significativo para o fortalecimento, ampliarmos e garantirmos uma capacidade de vigilância, atenção e resposta às emergências de saúde pública. Mudarmos a história, virarmos uma página, construirmos um caminho nunca antes trilhado", disse à imprensa o secretário de Vigilância em Saúde da tutela, Arnaldo Medeiros.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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